Foi chegando gente e se amontoando. Elas deviam estar se sentindo em um "chá de baby" porque o volume e timbre de voz, além das gargalhadas, faziam jus ao evento. Dane-se que tem 200 pessoas querendo dormir...
Eu acordava o tempo todo e olhava para elas com aquele respeitoso olhar de reprovação. Eu queria chegar em casa e não brigar. Até que ouço uma delas: "Ih ó lá... aquela mulher tá falando com a aeromoça de novo... deve estar se sentindo porque deve ter viajado pela primeira vez aos EUA e agora quer dormir. Que venha a aeromoça, tô nem aí". O papo era daí pra pior.
Veio a aeromoça e falou com elas (obviamente não devem ter entendido bulhufas porque tudo o que o comissário precisava falar com as
E assim ficou por muito tempo. Tem coisa pior do que ouvir gente burra conversando? Eu fico nervoso. Eu sonhava em atirá-las pela porta de emergência.
Resumindo, tudo se acalmou quando o comissário chegou com um sonoro "That´s it!" e de repente os sinais de apertar cintos foram ligados. Se ele combinou com o comandante eu não sei. De qualquer sorte eu adorei, foi uma solução super diplomática.
Dizem que a alegria de uma pessoa inteligente é se fazer de burro frente a uma pessoa burra que tenta se passar por inteligente. Sim, isso é muito bom.
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